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segunda-feira, 22 de março de 2010

Equipes terão grande prejuízo ao fim da temporada

A Liga norte america de basquete sempre foi considerada como um exemplo de gestão no esporte. Ginásios sempre lotados, produtos oficiais dos times e atletas vendidos por todo o mundo, receitas gigantescas advindas da televisão.

Por muito tempo, as franquias da NBA obtiveram lucros de em média US$ 150 milhões. E esse dinheiro viabilizava a contratação e a manutenção de salários de astros como Michae
l Jordan e Magic Johnson. Hoje, a NBA continua gastando as turras com astros não menos habilidosos que os do passado. LeBron James, kobe Bryant e Carmelo Anthony são alguns dos inúmeros exemplo a citar.

Porém, algo que parecia impossível, está para acontecer. Ao fim desta tempoarada, a NBA deve anunciar um prejuízo US$ 400 milhões para os times. Segundo David Stern, secretário geral da liga, 25 das 30 equipes devem fechar o ano no vermelho, entre elas o Charlotte Bobcats, do agora dono Michael Jordan.

Para se ter uma idéia, dentro do contexto do esporte brasileiro, uma comparação pode ser feita entre a folha de pagamento do Flamengo e dos Los Angeles Lakers. A equipe carioca, no futebol, com uma dupla de ataque badalada paga ao ano US$ 6 milhões. Os Lakers pagam ao ano US$ 90 milhões apenas de salários.

A nova estrela do NY Knicks, Tracy McGrady ganha por ano a "pequena" quantia de US$ 23 milhões. Pode acreditar, esta não é uma brincadeira caro leitor.

Analistas apontam que esse prejuízo ainda é reflexo da crise que atingiu os EUA em 2008. Com a crise, houve redução das verbas de patrocínio, quedas nas vendas do pay-per-view, uma menor arrecadação nas arenas esportivas e, por fim mas não menos importante, os donos de algumas equipes perderam muito dinheiro em outros negócios e precisaram reduzir os investimentos em algumas franquias.

A idéia do comissário Stern é fazer com que haja um acordo para a redução de salários, porém Derek Fisher, atleta dos Lakers e presidente do Sindicato dos Jogadores disse que esta hipótese está fora de cogitação.

Agora, cabe aos reis do basquete resolverem seus problemas financeiros. Mas vale lembrar que, na NBA, tudo é possível. Do contrário, seu slogan não seria Where Amazing Happens.


Fonte: IstoÉ Dinheiro e NBA.com

Por José Paulo Cardim

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